Vivemos tempos desafiantes.
Testemunhamos múltiplas crises: a incerteza associada à guerra na Ucrânia e ao impacto desta a nível social, económico e geopolítico; a crise da biodiversidade e a degradação dos ecossistemas; a crise climática; a crise humanitária e as desigualdades sociais...
Perante os reptos que enfrentamos, convocamos a nossa comunidade escolar a pensar sobre o mundo em que vivemos: em nós, nos outros e no planeta, enquanto construtores de pontes. Aprender a reconhecer a existência de margens e ser capaz não só de construir as pontes mas também de as percorrer e de as ultrapassar, com determinação e confiança, é o desafio a que nos propusemos.
Como referido por Saramago, “com a mesma veemência e a mesma força com que reivindicarmos os nossos direitos, reivindiquemos também o dever dos nossos deveres”. Construir pontes implica assumir o dever e a ousadia de querer aprender sempre mais, ter o desejo de se superar, de arriscar, de apreender a empreender novos caminhos.
Construir pontes é acima de tudo construir o futuro, ensinar de coração aberto, encorajando os alunos a aprender com prazer e alegria.
